Agora que o carnaval já acabou, as pessoas ficarão mais vulneráveis
e dispostas a iniciar um relacionamento. E olha que isso não é uma característica
feminina. Os meninos hoje em dia já entraram no páreo de carências afetivas. Preciso
confessar que essa não é a minha área de pesquisa, nem passa perto, mas o tanto
curiosa que sou, transformou-me em uma observadora perita.
Recentemente
li um artigo que dizia como que a popularização do facebook influenciou na
dinâmica de um relacionamento. Lá o autor citava passos de conquista – coisas
como mandar recadinhos por terceiros, descobrir o telefone, ligar no dia
seguinte ao primeiro encontro e arrumar um lugar romântico para pedir em
namoro, foram substituídas por opções de curtir e dar comentários. E, pior, o
artigo diz (e eu acredito seriamente que seja algo plausível) que o namoro só
começa de verdade, quando o status muda de ‘solteiro(a)’ para ‘relacionamento
sério’. *
Acha
que isso é bobagem? Se eu te contar tudo que eu tenho observado na minha lista
de contato, te deixaria de queixo caído – ou seria algo que, no mínimo,
mereceria um curtir e um comentário com risos logo embaixo! ;)
O mais
curioso é como acaba um relacionamento. Quem já assistiu a aqueles filmes de
comédia romântica, sabe que a frase clichê de um fim de namoro é “mas vamos ser
amigos!”. Se isso dá ou deu certo na ficção ou em algum lugar, ou em algum
tempo da história eu não sei. Mas nessa era do facebook eu garanto que está
ultrapassado. É muito raro ver um status de relacionamento voltar para ‘solteiro’
e os dois continuarem amigos. Tornam-se conhecidos. Não se curtem, no máximo,
comentam ou compartilham indiretas.
Pior
ainda são aquelas pessoas que cancelam a conta assim que começam um namoro.
Duvido que ficam totalmente desconectadas. Devem procurar outra rede social. O
twitter seria uma boa alternativa. Imagine só como seria divertido acompanhar uma DR em 140 caracteres!