sábado, 27 de fevereiro de 2010

Adeus!


Te procurei em outros rapazes
Busquei seu beijo em outros beijos
Procurei seu olhar em outros olhares

Mas não te encontrei!

Mesmo distante você sempre dominou meu caminho
Tentei ser carinhosa com os outros
Mas descobri que era só seu todo o meu carinho

E agora me ponho a pensar
Decido então te esquecer
Seguir meu caminho
Parar de sofrer, voltar a viver!

Talvez um dia você volte
E resolva então me procurar
Mas se isso não acontecer, não me importo
Melhor mesmo que não perca seu tempo
Pois prometi nunca mais te amar

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Pretérito Mais-Que-[IM]Perfeito



Ultimamente tenho pensado muito no futuro do meu passado. Mais precisamente, em como seria o meu futuro se o meu passado tivesse sido diferente.

Não acredito em predestinações: Deus nos deu o livre arbítrio pra guiarmos nossa vida/[fazermos nossas escolhas] sem interferência divina. Estou aqui, nesse exato instante e lugar, não porque alguém disse: 'ela vai estar ali no lugar x na hora y'. Mas se aqui estou é porque aqui quis estar. Mas porque eu quis isso? E se eu tivesse pensando um pouco mais e em alguns anos atrás a minha escolha tivesse sido diferente? Não necessariamente uma grande escolha, mas algo ínfimo como não viajar em um feriado ou não sair de casa num sábado a noite?

Eu não sei em qual exato instante a minha vida tomou esse rumo tão gigantescamente estranho que me trouxe pra esse exato lugar nesse exato instante. Não sei e vou continuar sem saber...

Vivemos um pretérito imperfeito - nosso passado nunca foi e nunca será acabado.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Uma apresentação um pouco egocêntrica

Talvez já esteja passando da hora da verdadeira Joyce aparecer nesse blog. A Menina que a maioria de vocês conhecem, aquela típica mineira estudante de matemática que tem se aventurado no Rio de Janeiro.
Mas isso não implica que eu tenha duas personalidades, o que, de fato, não é verdade! Mas é que esse meu lado, revelado ainda a pouco nesse blog, era desconhecido de muitos - acho que nem eu propria o conhecia.

Afirmativa: ∃! Joyce!

i.e, Eu existo e sou única!

Tá, eu sei que existem outras Joyce's por aí. Não me lembro de ter encontrado outra Joyce de Figueiró no Google, mas mesmo se isso tivesse acontecido, garanto que ela (ou elas) não iriam satisfazer todas as mesmas propriedades que eu (mesmo que elas não sejam, em sua maioria, boas - digo das propriedades :P).

Não quero abandonar meu ínfimo lado poético, pretendo conciliar ε (épsilons), δ (deltas), versos, rimas, e ∫ (integrais) . Por mais que pareça um absurdo, eu posso garantir que esses dois conjuntos não são disjuntos, pois pertenço a intersecção deles. Mas nesse sentido, não garanto a unicidade: Existem muitos outros poetas-matemáticos por aí! Aqueles que assim como um dia acreditaram que existem ∞ maiores que outros ∞, acreditam que as coisas convergentes nem sempre tem graça, que as vezes é muito melhor divergir, explodir, expandir...

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Amor Platônico



Pés gelados, mãos suando, coração disparado... tudo aconteceu tão de repente! Ninguém sabe explicar o que estava acontecendo, nem ela. Mas era como se o mundo tivesse parado - o mundo dela. A cena se desenvolvia em câmara lenta, passos suaves, movimentos intensos e sentimentos a flor da pele. E o olhar da moça continuava constante, sempre em uma direção. É como se não existisse mais nada, nem ninguém, e toda a atenção dela se concentrava naquele rapaz enquanto ele entrava pelo salão. A menina sempre foi extrovertida, daquelas que conversavam com todos e que de tudo falava. Mas perto dele as coisas eram diferentes. Ela perdia a fala, a voz, lhe fugiam as palavras, as frases... tudo virava bagunça em sua cabeça. Sentimentos se confundiam. Era tudo poesia. Existiam outros garotos mais bonitos, mais atraentes.... mas ela não se importava. De maneira estranha o coração dela se fixava naquele rapaz, era ele que fazia o coração da menina parar de repente e depois bater desesperadamente como se tivesse no mais alto nível de adrenalina. Ela não conseguia explicar o que sentia. Onde já viu sentir isso tudo por alguém que nem sabe o nome?